Entro no bar soltando fogo, não sei se vou conseguir ouvir o que quer que esse embuste venha me contar, paro por um momento e respiro fundo.
Não vou bater nele até que termine de falar.
Focado no meu novo mantra, o localizo sentado em uma baqueta e encostado no balcão, vou em sua direção e quando me encontra, o vejo empalidecer. Frouxo.
— Pode começar a falar. — Digo sem rodeios.
Engolindo em seco, começa.
— Como já deve imaginar, Natalie não é minha prima, na verdade, eu a conheci aquele dia no bar quando estava com você. Ela se aproximou no momento que saiu.
Franzo o cenho.
— E?
— Ela me disse que era apaixonada por você e que precisava de ajuda para te afastar da Melanie. — Ele pausa, somente para dar um gole no fodido copo d’agua que ele está segurando. Porra, ele não mudou nada, continua vindo a um bar para tomar água. — Segundo ela, você era encantado pela Melanie, e ela por sua vez te prendia. E esse era o principal motivo de você tê-la dispensado na única noite que passaram ju