32. TARSO
Sou um homem solto, desgarrado, mas, com Emília, quero estar perto, beijar. Como é possível gostar, em tão pouco tempo, de uma mulher? Tenho até medo de tudo isso, mas conhecer a Emília de verdade só me faz entender por que a minha mãe confia nela de olhos fechados. Eu também confio plenamente em Emília. Nunca pensei em ficar assim por uma mulher.
Jantamos juntos, e, se tem uma coisa que eu não queria, era dormir longe da Emília. Sem timidez nenhuma, a convidei para dividirmos a mesma cama. Fiquei superfeliz no momento em que ela aceitou! Ela se aconchegou nos meus braços. Dei-lhe carinho e bastante cafuné, e Emília adormeceu nos meus braços.
— Emília! — chamo, baixinho.
Ela não responde nada e se vira de lado. Cubro-a com o cobertor, deito também, abraçado a Emília, cheirando os seus cabelos. Prometo para mim que vou fazer Emília se sentir uma mulher realizada.
No dia seguinte, acordei cedo para providenciar um café da manhã especial para ela, com rosas. Como nunca fiz nada di