Dark The final Possession
Dark The final Possession
Por: Isabella Felix
PRÓLOGO

Finalizo o quinto relatório que tenho que revisar e mandar para meu pai, para que ele possa apenas assinar. Confesso que prefiro a ação, a adrenalina de comandar o transporte das cargas, os leilões de mulheres e o prazer de matar os traidores. Porém, fazer a parte burocrática faz parte do meu treinamento para sub-chefe, e isso é algo que eu entendo e aceito de bom grado para um dia poder exercer meu desejado cargo, com excelência. Bufo, esfregando as temporas já com a vista cansada de tantas letras pequenas e da luz que o computador reflete.

Minha atenção é roubada de meus próprios pensamentos por vozes que vem do lado externo da minha sala, sem aviso prévio, a porta é aberta e Angelina entra por ela sendo seguida pela minha secretária eufórica.

—Senhorita...- trava na porta assim que me vê. — Me desculpe senhor, eu disse que não queria ser incomodado. - Se apressa em justificar, tomando o braço de Angelina.

— Me solta! - sua voz doce tenta ser severa mas são quase como uma suplica, ela parece angustiada. — Eu preciso falar com você, é urgente...

A encaro em silêncio. O que pode ser tão sério? Ela nunca vem atrás de mim para me pedir nada, ainda mais neste estado.

— Eu vou chamar o segurança. - A secretária sai para telefonar, já perdendo a paciência.

—Alessandro... Por favor... - Súplica sem fazer som com a voz, entendo usando leitura labial.

Sua feição doce me faz parar um segundo em minha própria órbita. O rosto arredondado com bochechas saltadas que agora estão coradas, moldado por seu cabelo ruivo solto de forma selvagem, seu olhar submisso faze meu coração dar um salto, e respiro fundo, me levantando.

Vou até a porta e encaro a secretária.

— Não precisa chamar ninguém, volte ao seu trabalho e não nos interrompa. - Me tom autoritário faz ela tomar um susto e assentir prontamente.

De volta a sala, fecho a porta atrás de nós, e quando meu olhar recai sobre ela, não posso evitar que percorra dos pés a cabeça, passando pelas pernas torneadas de coxas grossas, quadril largo e cintura fina, até chegar em seus medianos e empinados seios. Tudo isso coberto por uma pele alva branca que facilmente fica rosada. Isso me dá ideias.... pensamentos, devaneios.

— Então Angelina, o que quer falar comigo? - Pergunto com as mãos no bolso.

Avalio cuidadosamente suas expressões e sua respiração que está descompensada.

— Eu vim te fazer um pedido...- parece roubar coragem do fundo de seu ser para dizer isso, as mãos suando.

— Que pedido?

Ela fecha os olhos e respira fundo, tentando manter a coragem que pegou lá no fundo, tentando não dar para trás e a cada segundo a minha ansiedade só aumenta tanto quanto a sua.

— Eu quero que tire minha virgindade.

— Bateu a cabeça?

É o que eu consigo concluir.

— Não me olhe assim, se estou aqui é porque não tenho mais opções, estou desesperada... Essa é a única saída para mim.

- O que houve? - indago, preocupado com seu estado.

Angel está noiva...e por mais que eu não goste disso, é um fato. Achei que só nas minhas mais profundas fantasias ela entraria pela porte e me pediria para....

- Você tinha razão quando disse que eu nunca amei o Peter, só estava conformada com meu destino.. O acordo que meu pai fez com o pai dele foi necessário e eu estava pronta para honra-lo com o consolo que Peter era um homem bom e eu iria ter uma boa vida com ele mas... - a frase morre no meio do caminho, vejo seus lábios tremularem e que ela contém as lágrimas, ao menos tenta.

— Mas o quê?

— Eu descobri que ele sempre me traiu, sempre teve amantes... Ele nem fez questão me negar, me colocou contra a parede, gritou comigo e... E me deu um tapa.

- Ele se atreveu a tocar em você?

- Eu não posso me casar com um homem assim, minha vida vai ser um inferno. Eu mereço mais.

- Seu pai-...- Me interrompe.

— Meu pai não pode saber, se ele souber ele vai romper o acordo na mesma hora e quebrar sua palavra, você sabe o que acontecer com os homens que não tem palavra na máfia.

Ela tem um ponto.

- Coisa pior acontece com as mulheres desonradas. - Rebato.

- As coisas não são como aqui por lá...ele não pode pedir minha morte.

- Mas pode pedir uma punição pela honra dele. Ele é daqui, vão tentar fazer uma média entre as leis das duas máfias e de alguma forma vai fazer você sair severamente prejudicada.

- Qualquer coisa é melhor que me casar com ele. Além do quê meu pai iria inventar algo, minha mãe é esperta e me mandaria embora daqui da Rússia de vez antes que algo acontecesse comigo.

Não sei se ele se importa o suficiente com ela para ir atrás...mas não seria bom arriscar.

— Por que está pedindo isso para mim?

Ela treme o corpo no lugar e em um impulso se j**a em meus braços espalmando suas mãos em meu peito, minha vontade é retribuir e agarrar sua cintura mas obrigo minhas mãos a ficarem no lugar.

— Você é perfeito para isso! Eu te conheço a vida toda, somos amigos e... E tem um cargo maior que o dele, sendo o próximo sub-chefe ele não pode te matar. Mesmo estando desesperada, não quero fazer isso com outro e ser culpada pela morte de um inocente.

- Angelina, não.

- Alessandro... - pisca os olhos. - Por favor... - Sussurra em um clamor.

O sangue corre mais rápido pelas minhas veias e minha respiração fica pesada, sua proximidade não me deixa escolha. Eu quero isso...quero agora.

Agarro sua cintura com uma mão e a trago para mais perto com um puxão.

- Tem certeza disso?

- Tenho. - Diz segura.

Sem pensar em mais nada tomo sua boca em um beijo possessivo, minha mão livre percorre seu corpo e vai para baixo da sua saia, apertando sua bunda farta, a carne coberta pela pele mais macia que já senti preenchendo minha mão.

Ela passa os braços por meu pescoço gemendo baixinho em aprovação, o som faz com que minha ereção fique ainda mais dolorosa. A giro e sem parar o beijo, a coloco sentada na mesa fazendo as coisas que estavam em cima dela caírem no chão. Ignoro o barulho que isso causa, preso apenas na sensação.

Ela abre as pernas para que eu me encaixe melhor no meio dela, e inclinando meu corpo sobre o dela, a faço deitar na madeira lisa da mesa.

— Alessandro... - Seu gemido sai baixo e suave, gerando mil pensamentos proibidos que fazem minha mente se despertar.

Abruptamente paro o beijo, me afastando dela como se fosse veneno.

- O que foi? - Busca com o olhar alguma razão para o afastamento.

Os cabelos ruivos bagunçados a deixam mais linda.

-— Não pode ser assim, não aqui, não desse jeito... - A puxo para ficar de pé. - Você merece mais...

Sem dar tempo para ela responder pego meu celular e chaves e seguro sua mão a arrastando para fora da sala, passamos pela secretaria que nos encara em estranhamento.

Seguimos pelo elevador e para fora do prédio, pelo horário o estacionamento está vazio, o que me deixa mais tranquilo.

Destravo o carro para em seguida coloca-la lá dentro, fechando a porta.

Ao assumir a direção, saio cantando pneu, dirijo o mais rápido possível pelas ruas de Moscou, passando os sinais vermelhos, pisando no acelerador. Em menos de trinta minutos estamos entrando no prédio onde fica meu apartamento.

Já no andar certo, paro no corredor, abrindo a porta que dá para o apartamento inativo, um dos muitos imóveis que mantenho, a dando passagem.

Vejo que ela olha em volta um pouco tímida, de surpresa agarro mais uma vez sua cintura fazendo suas costas baterem no meu peito.

— Última chance de desistir. - Sussurro beijando seu pescoço, viciado e ansioso por mais de seu gosto e cheiro.

- Não! Eu quero...

volto a tomar seus lábios com certa urgência, dominado pela sensação de posse que me toma. Quando paramos, a guio até o quarto. A coloco na cama e a encaro, a visão de seus lábios vermelhos que estão um pouco inchados devido ao beijo. Sua carinha de safada ao me olhar me faz sentir como um animal enjaulado, pronto para atacar sua presa. Tiro minha roupa na velocidade de luz ficando apenas de cueca.

Ela encara meu membro que estava duro e pesado na cueca, engole em seco se encolhendo um pouco.

— Você é muito grande... - Me olha com medo.

Dou um sorriso de lado, mesmo não sabendo ela diz as palavras exatas que deixam qualquer homem feliz... Sua inocência me deixa ainda mais encantado e duro.

- Vai doer se ficar nervosa. — aviso baixo e volto para cima dela, mordiscando o lóbulo de sua orelha.

— Minha Angel...

Murmuro como um mantra.

Eu nem tive que esperar mais, não tive que matar seu noivo antes do casamento e fazê-la minha. Dei a sorte de que ela por conta própria se ofereceu de bandeja para mim, evitando que eu sujasse as mãos de sangue, que destruísse Peter Romanov. Ela não iria se casar com ele jamais, ela é minha.

Com cuidado vou desabotoando sua blusa que revelando seu sutiã branco rendado, moldando perfeitamente seus seios redondos. a saia foi facilmente retirada com um puxão no zíper, mostrando agora a parte inferior de sua lingerie. Seu corpo é perfeito, assim como ela por completo.

Quando finalmente tiro sua calcinha, minha mente processa o fato de nunca ter tido uma visão tão maravilhosa.

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