ALESSANDRO PETROV
Jogo longe a foto de Angelina, a mesma maldita foto que venho encarando a mais de cinco meses todos os dias.
A garrafa de vodka antes cheia, em questão de segundos fica pela metade enquanto tomo goles seguidos como se estivesse bebendo água. O álcool além de anestesiar a minha dor, ajuda a queimar em meus lábios e língua o gosto dos lábios dela que meu cérebro faz questão de simular só para me torturar, o gosto dos lábios que Barry o'conell deve estar beijando.
— AAAAAAARGH! - rosno, jogando a garrafa de vodka no chão, a quebrando em vários pedaços.
[...]
— Ela é tão pequena... Tão frágil. - Meu pai diz dentro do quarto, balançando o bebê em seu colo e posso ver do corredor o encanto em seu rosto.
— E muito linda...- A voz de minha mãe entrega que ela está com um sorriso no rosto, se sentindo completa. — Finalmente um bebê que se parece comigo...
— Eu a amo tanto e muito mais por lembrar você. - Diz a ela.
Os ver assim, tão felizes, tão unidos...me causa um pouc