Frente-à-frente: Helena e Betinho

Desde que a Tchilombo estava hospitalizada, era raro baterem à porta àquelas horas da noite e o Betinho imaginou que podia ser por motivo que tivesse a ver diretamente com ele, como dono da casa, e ficou agitado pensando que fosse alguém a pedir asilo ou a querer informar-se sobre o estado clínico da Tchilombo; fosse o que fosse, só serviria para embaraçar os seus planos para mais uma noite de prazer sexual.

Assim ele levantou-se num ímpeto, muito antes que a Lwkwakwa pudesse se mexer. A criança que esteve a dormir mexeu-se um pouco quando a porta foi batida, mas não despertou. Mal abriu a porta o Betinho apanhou um susto quando descobriu de quem se tratava. Não acreditava que ela soubesse de alguma coisa, mas a presença dela ali, por si só, constituía motivo de ameaça e era digna de desconfiança. Portanto, antes mesmo que tomasse completamente conta da situação, duas impetuosas cabeçadas bem disferidas já lhe tinham atingido o rosto e agitado a razão; foi violentamente impeli

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