A Quebra
Ketlyn notou de longe que Luke estava estranho. Durante o jantar, ele mal tocou na comida, empurrando os legumes com o garfo sem levar nada à boca. Derick tentou puxar conversa, mas o menino respondeu com um aceno de ombros, olhos baixos.

Ela se inclinou, tentando suavizar a voz.

“Luke, está tudo bem?”

Ele deu de ombros outra vez, depois largou o garfo e disse:

“Não tô com fome.”

Derick olhou para ela. Um daqueles olhares silenciosos, como se estivesse tentando adivinhar se algo tinha acontecido na escola, se Ketlyn sabia de alguma coisa. Mas ela não sabia.

“Quer ir brincar um pouco no quarto?” ela sugeriu.

Luke hesitou, mas assentiu. Levantou-se sem fazer bagunça e desapareceu pelo corredor.

O silêncio que ficou não foi leve.

“Ele tá esquisito desde ontem”, Derick murmurou. “Mais calado, mais na dele.”

“Ele não tá doente.”

“Não. É outra coisa.”

No dia seguinte, foi a babá quem entregou o bilhete dobrado que ela encontrou entre os desenhos de Luke. Era um rabisco, como qualquer outro:
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