29. DYLON
Nunca tinha chorado por ninguém e hoje chorei de ódio, raiva e porque perdi Ariana. Pela primeira vez, sinto um vazio, um buraco no peito. Ao chegar em casa, estacionei o carro na garagem e vi os dois gatos que Ariana trouxe para cá. Eles se encostaram em mim, e lembrei da noite em que os encontramos naquela rua deserta, o mesmo dia em que me declarei para ela. Abri meu coração sem sequer cogitar que Ariana ainda estaria gostando daquele verme.
Retirei o terno e me sentei no jardim, próximo à piscina, tentando me acalmar. Pus as mãos na cabeça, lembrando das minhas noites com Ariana, do pedido de namoro. Passei horas sozinho e o celular tocou. Ariana me ligou porque precisava conversar comigo para se explicar, e eu aceitei, pois esse era o momento de pôr tudo em pratos limpos.
Liberei a entrada de Ariana e pudemos conversar. Quanto mais tentávamos salvar o nosso relacionamento, mais a história se complicava, especialmente quando viramos alvo de conversas infundadas, principalmente