O sol ainda despertava timidamente, derramando seus primeiros feixes dourados por entre as frestas das cortinas do quarto. A luz suave tocava os lençóis brancos como dedos de algodão, pintando o ambiente com um calor silencioso e mágico. A respiração tranquila de dois corpos entrelaçados era o único som que preenchia o quarto, um sussurro de paz.
Giovanni acordou aos poucos, como quem se permitia permanecer naquele limbo de sonho e realidade só para aproveitar por mais um instante o calor familiar que o envolvia. Sentia Sophia aninhada em seu peito, como sempre fazia. O rosto dela descansava sobre seu coração, e os cabelos escuros estavam espalhados entre os travesseiros e a pele dele como um véu perfumado de lavanda.
O braço dele ainda a envolvia, fir