Quatro dias.
96 horas…
5760 minutos…
345.600 segundos…
Esse era o tempo que havia se passado desde o último encontro com Giovanni Bianchi. Quatro dias de silêncio absoluto. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nenhum sinal.
Sophia tentou convencer a si mesma de que era melhor assim. Que cada dia sem ele era um passo rumo à libertação. Mas a verdade era que… cada ausência deixava um espaço doloroso dentro dela. Um buraco fundo e frio onde antes existia intensidade, mesmo que essa intensidade viesse com humilhação, prazer e confusão.
Mas a vida não parava e ela também não.
Durante o dia, a rotina era implacável: acordava cedo, preparava o café, ajudava Hanna a tomar os remédios, conferia os horários da escola e se despedia com um beijo. Depois, a primeira parada era na lavanderia do bairro, onde passava a manhã entre roupas, máquinas e o cheiro constante de sabão em pó. No fim da manhã, seguia direto para a cafeteria, onde as horas se arrastavam em meio a pedidos, bandejas, sorrisos força