O quarto permanecia envolto por uma penumbra morna, quase sagrada. Apenas a luz fraca do abajur, amarelada e suave, desenhava silhuetas sobre os lençóis amarrotados, denunciando os rastros do que havia acontecido ali. Os corpos ainda entrelaçados falavam de uma intimidade não apenas física, mas visceral, daquelas que rompem barreiras invisíveis entre desejo e sentimento, sexo e amor, carne e alma.
Sophia estava deitada de lado, os cabelos úmidos de suor espalhados como seda sobre o travesseiro, as costas nuas expostas ao toque e ao olhar. O lençol negro cobria apenas parte das pernas, revelando a curva do quadril, a pele marcada por beijos, mordidas e carícias que pareciam mais declarações do que instintos.
Giovanni estava logo atrás dela, colado,