A Maserati preta deslizou silenciosamente pela entrada de paralelepípedos. O motor foi desligado com a precisão de um homem que raramente deixava algo inacabado. Giovanni Bianchi saiu do carro com a mesma elegância sombria de sempre, terno escuro, camisa abotoada até o pescoço, os punhos bem ajustados, o cabelo penteado para trás com perfeição. Ele não usava perfume exagerado. Seu cheiro era o da imposição, de couro, controle e um toque amadeirado que impregnava o ambiente.
Ele tocou a campainha apenas uma vez.
Antonela abriu a porta com um avental sujo de tinta e a expressão desconfiada de quem sabia que uma visita do irmão nunca era apenas uma visita.
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