Kai estava preso no quarto há muitas horas. A noite começava a cair, depois de dar banho em Rubi e vesti-la com seu pijaminha macio, decidi que era hora de ver como ele estava. Peguei minha bebê e fomos juntas até a porta do quarto. Dei duas batidas suaves antes de girar a maçaneta.
Ao abrir a porta, encontrei Kai sentado na cama, o rosto iluminado pela tela do tablet. Seu olhar estava perdido, concentrado em algo que não consegui identificar. Mas assim que percebeu nossa presença, colocou o aparelho de lado e abriu um sorriso discreto, um daqueles que sempre me fazia sentir um calor confortável no peito.
— Oi, meu amor — murmurei, avançando um pouco. — Viemos ver se você está bem.
Ele ergueu o olhar e estendeu a mão para nós, sua voz soando mais suave do que o habitual.
— Venham aqui, minhas lindas garotas.
Rubi se remexeu, ansiosa, estendendo os bracinhos para o pai. Kai não hesitou em pegá-la, puxando-a para seu colo com facilidade. Com carinho, deitou-a na cama e começou a f