— Gael, eu não tenho boas notícias — Máximos diz quando atendo. — Se for qualquer coisa sobre a filha de Luís, eu não quero ouvir. Pode me contar tudo amanhã pela manhã. Decidi que voltarei para Sinaloa. — Tenho certeza de que vai querer saber o que descobri. Estou chegando em casa em dez minutos. Precisamos conversar. MINUTOS MAIS TARDE — O que disse? — Ouviu perfeitamente. Ficar em negação não vai servir pra nada. — Está mesmo acontecendo isso. Sim, a amante de Luís estava o envenenando já fazia dois anos? — falo, me recusando a acreditar naquilo. — Ela estava sim. Lays Oblovsky. Levanto-me da poltrona, fechando meus olhos no processo. Se Luís Vierona não é nosso inimigo então quem é? Meu amigo me encara compartilhado a mesma dúvida. Parece que pegamos uma inocente novamente, e agora sua segurança depende de nós — Vamos mantê-la segura e com favores para o nosso lado. Ela como única herdeira será o Pakham no lugar do pai, com os Variante no meio. Teremos acesso as informações mais importantes da parte deles ou a trégua desses roubos irritantes. Mesmo não podendo me vingar como gostaria ainda do responsável pela tragédia com minha irmã Lila Variante, conseguiremos resolver parte do problema. Não me pergunte a razão, mas alguns anos após Luís ter se casado por acordo da máfia, Lays foi levada para uma casa de campo. Ela só voltou à residência de Luís um ano antes da morte de sua esposa, que estranhamente morreu com os mesmo sintomas de Luís. Ele ia visitar a amante algumas vezes no ano, ainda assim, segundo meu informante, quando o fazia, só funcionários de confiança a viam. Todos os empregados que a conheceram no passado foram mandados embora. É como se quisessem apagar sua existência da face da Terra. Mas alguém sabia. E está usando-a para conseguir algo ou destruí alguém. Nos reuniremos para decidir os próximos passos em dois dias. Esse fim de semana tenho um desafio mais excitante. __ eu disse rindo. Coisa rara pra mim.