Diante do sono tranquilo da filha, Fern não ousou caminhar normalmente, temendo que o ruído a pudesse despertar. No entanto, ao notar sua presença, Eugene fixou os olhos nela, como se fossem inimigos há várias vidas.
Eugene se levantou e fez sinal para que ela saísse da enfermaria com o olhar. Então, Fern olhou para a filha novamente, e depois o seguiu, lentamente.
Já era meia-noite e o corredor do hospital estava tão silencioso que era até assustador. Eugene colocou uma das mãos no bolso da calça e ficou com as costas altas e robustas voltadas para Fern enquanto esperava que ela se aproximasse.
— Por que Rue ficou doente assim? O que o médico disse? — Fern sabia que sua filha era fraca desde pequena, mas ela nunca adoecera com tanta facilidade como agora.
Eugene se virou para a encarar friamente. O tom de sua voz era desagradável, assim como no telefonema:
— É sério que você está me perguntando sobre isso? Pois bem, eu também quero te perguntar uma coisa. Antes de viajar para o e