Mordi os lábios, tentando suprimir as sensações que tomavam conta do meu corpo, e sussurrei para ele:
— Bruno, hoje é o funeral da minha mãe.
Minhas mãos agarravam seus braços enquanto meu corpo tremia involuntariamente. Mas minha resistência só parecia deixar o homem à minha frente ainda mais insano.
Seus olhos, vermelhos de desejo, se fixavam no meu corpo, como se ele estivesse faminto há muito tempo, e a força com que ele me pressionava não deixava dúvidas de que ele não tinha intenção de se controlar.
Eu estava prestes a me despedaçar.
Não me atrevia a fazer nenhum som, temendo que, se eu abrisse a boca, o que saísse fosse um gemido vergonhoso. Fechei os olhos e mordi meu próprio braço, tentando suprimir as ondas de prazer que tomavam conta de mim.
— Ana. — Ele gritou de repente, sem esconder a satisfação em sua voz.
Abri meus olhos instantaneamente. Seu grito foi como um trovão rasgando meu coração. Eu o havia machucado.
Ele fingir que não queria que eu fizesse barulho era uma m