Abaixei o olhar, me sentindo envergonhada.
Recuperei a calma e procurei a toalha para me cobrir novamente, apenas então senti um pouco de segurança no fundo do meu coração.
Bruno já havia chegado à porta nesse momento.
Eu o chamei:
— Você não tem medo que eu me vingue da Gisele por me tratar assim?
Bruno olhou para trás com um sorriso frio.
— Sra. Henriques, você nunca me sabia. — Eu o encarei, confusa, e ele continuou: — Quando o gato pega o rato, ele brinca com ele antes. Já viu um gato com medo de irritar o rato? Sra. Henriques, estou esperando você vir me implorar.
Assim que terminou de falar, ele bateu a porta com força e saiu. Eu ri ironicamente, me levantei e fui à porta.
Enquanto ele esperava o elevador, mudei a senha da porta na frente dele. Quando a nova senha foi confirmada, bati a porta com força!
...
Nos dias seguintes, não vi mais Bruno. Passei a frequentar a delegacia e o Escritório de Advocacia X com frequência.
Recusei qualquer evento social que f