Ótimo!
Quando Gisele me entregou os documentos, eu mal pude conter a ansiedade e estendi a mão para pegá-los rapidamente. No entanto, após uma leitura superficial, percebi logo que não poderia assinar aquele acordo de divórcio.
Gisele voltou a se sentar na cadeira e, ao notar que eu não fazia nenhum movimento, soltou um comentário surpreso.
— Ana, acabei de lembrar que não trouxe uma caneta para você, e agora? — Ela arregalou os olhos, pressionando as mãos contra as bochechas em uma expressão de surpresa. — Irmão, quer que eu peça para alguém trazer uma caneta?
Bruno balançou a cabeça.
— Ana, você não estava sempre querendo o divórcio? Pode morder o dedo e assinar com sangue, afinal, não é incomum você fazer coisas autodestrutivas.
Seu olhar era frio e impiedoso, como uma lâmina afiada cintilando com o reflexo do gelo, parecendo querer perfurar um buraco em meu corpo.
Um calafrio percorreu meu coração, e o simples ato de respirar se tornou difícil ao ouvir aquelas palavras.
O ambiente