Eu me virei e olhei calmamente para Bruno.
Enquanto minha mente estava uma verdadeira bagunça, ele já havia se aproximado por trás de mim, me envolvendo em um abraço.
— Não ouça o que ele diz, você não tem nenhum problema!
— Sim, sim, sim. — O médico imediatamente se levantou e se inclinou em um gesto de desculpas, o suor brotando na sua testa, mas ele não se atrevia a limpá-lo.
— Bruno. — Chamei seu nome com uma leve desaprovação, apertando discretamente sua mão. — Existe essa possibilidade, sim.
Bruno, ao sentir minha mão segurando a sua, interrompeu seu ímpeto, e sua presença imponente se suavizou, ficando um pouco atordoado pelas minhas palavras.
— Que possibilidade?
Não respondi, me levantando para pedir desculpas ao médico.
— Como estamos falando de algo relacionado à criança, ele ficou um pouco agitado, não se incomode com isso.
Embora o médico tenha dito que não se importava, ele continuava recuando até que seus calcanhares bateram na escrivaninha, obrigando e