Bruno olhava fixamente para Gisele, e ela, com a mesma obstinação, o encarava de volta. Nenhum dos presentes parecia reagir de forma exagerada.
— O que mais você fez? Aproveite agora para falar tudo. Se eu descobrir isso depois, não será tão simples como está sendo hoje. — Bruno questionava Gisele, sua voz carregada com o tom de comando habitual.
Gisele apertava os lábios com força, sem saber se era por conta da raiva ou pela fúria de Bruno. Seu rosto pálido começou a mostrar uma leve cor vermelha.
— Irmão, você veio até aqui porque a Ana disse algo para você, não foi? Você acredita nas palavras dela dessa forma? — Uma lágrima atrás da outra rolava pelo rosto de Gisele, sua voz tremia, cheia de uma teimosia dolorida. — Se você acredita nela, por que está vindo perguntar para mim? No fim, o que ela diz é verdade, então as minhas palavras não importam, não é?
Embora ela estivesse se referindo a mim, não havia nada que eu pudesse responder. Depois de tudo o que passei, já não sentia mais