O tempo perdido na estrada foi longo demais. Quando finalmente cheguei em casa, já passava das onze da noite.
Agradeci educadamente a Bruno, disse "obrigada" e desci do carro, ficando ao lado dele, esperando que ele fosse embora.
Bruno também saiu do carro.
— Vou te acompanhar até a porta.
Levantei os olhos e, com um olhar rápido, já conseguia ver a entrada da mansão. Não fazia sentido ele me acompanhar, faltavam menos de vinte passos até lá.
Quando eu estava prestes a recusar, Bruno já começou a andar, e eu não tive escolha a não ser segui-lo. Ele parecia conhecer o caminho melhor que eu.
Ele não andava rápido, mas em menos de um minuto já havíamos percorrido a distância de vinte passos.
— Abre a porta, quero ver você entrar. — Bruno parou na minha porta, com a mão enfiada no bolso, e disse isso.
— Tá. — Respondi, agachando para abrir a porta, e aproveitei para lhe dar uma última instrução. — Amanhã à noite, pede para a dona Rose trazer a Dayane de volta, ela vai dormir comigo.
— Tc