— O quê? — Fiquei boquiaberta de espanto. — Pare de me enganar, Bruno. Não existe ninguém neste mundo que possa me acusar falsamente assim, muito menos a polícia.
Bruno achou que eu estava com medo, e me olhou com uma expressão fria, como se nada daquilo tivesse a ver com ele.
— Faltam dez minutos para chegarmos ao hospital. Ou você pede desculpas à Gisele, ou será levada pela polícia. A escolha é sua.
Ele disse isso e deu partida no carro. Aos poucos, comecei a perceber que ele poderia estar falando a verdade, que os policiais realmente poderiam estar me esperando.
Mas e daí? Eu não fiz nada, e ninguém poderia me acusar injustamente!
Não imaginei que veria o Sr. Marco novamente tão cedo.
Ele veio pessoalmente ao hospital para tomar o depoimento de Gisele e, de quebra, me levar para colaborar com a investigação.
O mendigo insistiu que fui eu quem o contratou para cometer o assassinato. O Sr. Marco, enxugando o suor da testa, explicou que estava apenas cumprindo seu dever e que precisav