Depois de jantar, pedi para Zeca me levar ao Escritório de Advocacia X, pois eu e Luz tínhamos algumas questões a resolver.
Bruno me interceptou na frente do carro.
— Você não pode me dar nem meia hora do seu tempo?
O vento estava mais forte hoje, e as palavras que saíam da minha boca se tornavam ainda mais frias.
— Acho que você deveria aproveitar o tempo e ir passar um pouco com a Dayane. O tempo que vocês têm juntos é curto, e eu só a deixei na Mansão à beira-mar porque ela não se opôs a você. Hoje à noite, assim que eu terminar o que tenho a fazer, vou buscá-la e levá-la de volta para casa.
Os cantos dos lábios de Bruno se apertaram, ficando pálidos, e ele ficou em silêncio por um bom tempo antes de falar.
— Eu te salvei. Posso fazer exigências, não posso?
Mantenho os olhos baixos e respondo, com a voz suave:
— Claro, não importa o que aconteça, quando você apareceu, eu realmente senti muita gratidão. Se não fosse por você, eu nem ousaria imaginar as consequências.
— Sinto que ain