Primeiro, elevei suas expectativas, depois as reduzi; assim, havia uma grande chance de que ele aceitasse meu pedido.
E, de fato, sua voz saiu fria e distante:
— Mesmo que você me implore, não vou te tocar de novo.
Sorri de forma vitoriosa, mas não senti tanta satisfação assim por dentro, e deixei meus lábios se curvarem levemente, esperando que ele realmente se lembrasse de suas palavras.
Não era nada mais do que levar Gisele para a escola, então assenti:
— Fechado.
Concordei prontamente, e Bruno virou a cabeça para me olhar, franzindo ligeiramente a testa.
— Você precisa arranjar uma maneira de explicar a ela que a transferência de escola é para o bem dela.
— Certo.
— Ela ainda suspeita que estamos brigando. Diga a ela que não estamos.
— Certo.
Ele fez uma pausa, complicando ainda mais as coisas para mim.
— Ela é muito sensível. Você precisa se expressar de forma natural, sem a deixar suspeitar de nada!
Sorri, sem sentir emoção nenhum. Bruno realmente não me viu como uma pessoa viva!