O beijo de Bruno me deixou quase sem ar.
Eu não duvidava nem por um segundo do poder de sedução dele, que parecia prestes a explodir dentro do pequeno espaço do carro.
Seu braço estava posicionado atrás de mim, arqueando meu corpo de uma forma que me fazia sentir como se estivesse me oferecendo a ele, o que só aumentava a minha vergonha.
Minhas unhas estavam cravadas no estofado de couro ao meu lado, arruinando o material fino com minha agonia.
Bruno percebeu meu desconforto e deu um beijo suave na minha bochecha.
— Consegue sentir tanto com um simples beijo. Quem mais poderia te fazer sentir assim?
Eu me sentia como um peixe recém-chegado da água, incapaz de processar o que ele dizia, apenas tentando desesperadamente respirar.
Minha vulnerabilidade o agradava, e ele segurou meu rosto entre as mãos, passando a língua pelos meus lábios e me advertindo:
— Lembre-se, eu sou o seu homem. Mais ninguém.
Em seguida, ele começou a desabotoar meu vestido.
— Vamos tentar mais uma