Pensei por um momento. Entre mim e Bruno, não parecia haver um grande ódio.
Mas sempre havia outras mulheres entre nós dois, algo impossível de suportar, algo intolerável.
Esse tipo de Bruno não era para mim. Não importava o quanto eu o amasse, eu precisava desistir.
Com um movimento brusco, joguei-me para trás, pegando Bruno de surpresa. Ele deu alguns passos para trás com o impacto. Eu precisava sair dali, deixando aquele lugar para ele e suas novas amantes. Eu tinha que ir embora!
Mas Bruno não permitiu. Ele já estava sem paciência.
— Ana, por causa do meu pai, já estou muito ansioso. Você não pode suportar só mais um pouco por mim? Quando meu pai falecer, ninguém mais vai interferir em nós. E daí que não temos filhos? Eu não faço questão de filhos. Sei que você passou por dificuldades, mas tudo isso é falso.
Dei um sorriso amargo.
— Bruno, o que existe entre nós já ultrapassa qualquer sensação de simples dificuldades. — Falei suavemente. — Eu também quero acabar logo