A sombra crescia cada vez mais, se aproximando lentamente de onde eu estava. Segurei a respiração, me encolhendo com os joelhos colados no peito.

“O que está fazendo?” uma voz baixa disse a poucos centímetros de onde eu estava.

“Achei ter visto alguma coisa.” o outro respondeu. Suas palavras foram recebidas com a risada de seu companheiro.

“Acredita nesse papo de que tem fantasmas na mansão?” o homem questionou, sua voz carregada de ironia e diversão, o que me causou repulsa no mesmo instante.

Como ele poderia estar tão relaxado, fazendo piadas com outra pessoa, quando um crime brutal estava acontecendo bem diante deles?

“Eu estou falan