Não podia ficar ali, logo alguém subiria e, se me vissem naquela situação, poderia ser pior. Minha mão latejava, o corte havia aberto e o sangue corria quente pela ferida.Voltei para o meu quarto, trancando a porta e passando a tranca que eu havia instalado após uma noite em que Liam chegou bêbado e tentou arrombar a minha porta.Fui até meu armário, pegando o pequeno kit de primeiros socorros que montei depois que Diane “acidentalmente” me empurrou dos últimos degraus da escada. Ainda me faltavam algumas coisas, mas consegui fazer um curativo provisório até conseguir ir a um hospital, ou a farmácia.Sentada na cama, respirei fundo, secando minhas lágrimas. O que eu esperava? Diane só me via como uma forma de ter dinheiro sem precisar levantar do seu sofá brega. Desde que meu pai a apresentou como sua noiva, eu senti algo estranho nela, mas ainda tentei criar algum tipo de relacionamento. Claro, ela jamais tomaria o lugar da minha mãe, mas nada impedia que nos dessemos bem, já que e
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