— Ai Alina, me ajuda! O que eu faço?
Estávamos sentadas na lanchonete do shopping próximo à delegacia.
Alina me convidou para almoçar e queria saber detalhes da lua de mel.
— Como assim, não aconteceu nada Sula?
Encarei-a nervosa.
— Não aconteceu nada! Nós não transamos ainda!
Ela me encarava séria.
— Sula, vocês est]ao casados faz mais de uma semana!
— Eu sei. O Rafael está muito estranho.
Ela arqueou a sobrancelha.
— Estranho como?
Procurei as palavras.
— Não sei. Ele está quieto, não fala nada.
— Explique melhor.
— Bem... ele chega do trabalho, toma banho e dorme. Não tentou fazer nada.
Alina sorriu.
— Criança, talvez ele esteja esperando você fazer alguma coisa.
Eu estava confusa.
— Como assim? Ele quer que eu tente transar com ele?
— Ele quer ter certeza que você está pronta. Talvez você tenha que dizer isso a ele.
— Eu...
— Você quer?
Abaixei a cabeça envergonhada.
— Quero.
Alina segurou minha mão com carinho.
— Não fique com vergonha. Isso é normal.
Aquela semana tinha sido uma