Eu estava nervoso.
Como me comportar com a Sula na noite de núpcias?
Ela parecia prestes a ter um ataque. Fingia bem. Tentou sorrir pra mim, mas os lábios tremiam e a mão que segurava aminha estava fria e suada.
Estacionei o carro na garagem do prédio e subimos calados.
Na porta, segurei a chave e olhei para ela.
— Temos que fazer direito para dar sorte.
Me aproximei e a peguei no colo abrindo a porta.
Ela segurou em meu pescoço e sorriu.
— Isso é tão romântico!
Coloquei-a de pé no centro da sala e a olhei rindo.
— Eu sou romântico.
Ela olhou lentamente ao redor.
Era finalzinho de tarde e a sala estava iluminada pela luz do abajur colorido que ela tinha comprado.
— Essa sala ficou tão linda!
Resolvi tentar quebrar o gelo.
— Eu gostei mais da decoração do quarto.
Ela não respondeu e torceu as mãos.
— Eu... vou trocar de roupa.
Peguei-a pela mão e fomos em direção ao quarto.
Aquele era o cômodo mais amplo do apartamento e ela tinha decorado nos mínimos detalhes. Eu tinha comprado a cam