Eu nunca acreditei que conseguiria, mas enquanto o encarava com minha adaga cravada em seu coração, não consegui conter as lágrimas que escorreram dos meus olhos; não eram lágrimas de alívio.
— Você nunca deveria ter mentido para mim, Daemon. — Eu disse. Seus olhos nunca deixaram os meus, mesmo quando ele desabou no chão, as mãos agarrando a adaga que se projetava de seu peito, como se para arrancá-la. Sangue negro infiltrou-se em sua camisa cinza. Eu não esperei para assistir. Corri direto para o quarto onde as garotas estavam, mas, como esperado, estava trancado.
Corri para a sala de armas, peguei uma pistola e voltei. Eu nunca tinha usado uma arma de fogo antes, mas tinha uma ideia de como funcionava. Atirei na fechadura três vezes — errei duas, mas no terceiro tiro, acertei o alvo. Foi puro acidente.
Eu podia ouvir meu próprio coração martelando, com cada batida sendo uma tentativa dolorosa de se libertar do meu peito.
A porta se abriu, revelando as três garotas amontoadas, tre