Nada no mundo teria me preparado para aquela notícia. Os olhos de Sarah carregavam apenas compaixão, um cuidado silencioso que me atravessava. Eu deveria ter tomado as pílulas. Agora já era tarde demais.
Eu não estava pronta. Eu não estava pronta para treinar uma criança. Droga, mal conseguia me controlar, como se esperava que eu criasse uma criança?
Eu comecei a entrar em pânico.
— Eu não posso... isso não pode ser, há coisa demais em jogo, eu não posso estar grávida. — As palavras saíram em um sussurro desesperado.
— Nós ainda não tínhamos feito nenhum exame, eu estava falando com base nos sinais visíveis, nós ainda não estávamos certas de nada até fazermos um exame. — Ela me explicou, e eu assenti, mas eu mal conseguia entender uma palavra do que ela dizia.
Eu andei de um lado para o outro no meu quarto, enquanto esperava Sarah trazer os resultados. Ela tinha me pedido para fazer xixi em um copo para o exame. Eu nem liguei para o quanto aquilo era constrangedor. Eu não me importava.