Nunca tinha ido tão longe antes. Foi a primeira vez que ela quase me drenou completamente, e eu sabia que não seria a última.
Acordei na sala de cura; minha visão estava turva, mas consegui distinguir vagamente a figura do meu pai ao meu lado.
— Onde ela está?
— Ela está no quarto. — Ele respondeu.
Senti um leve medo — não por mim, mas por ela. Algo estava prestes a dar terrivelmente errado.
E eu estava certo.
Ela não me visitou, nem mesmo depois de eu ter recebido alta dos curandeiros. A cicatriz no meu braço era mais uma adição às outras, mas eu realmente não me importava com as cicatrizes; se alguém perguntasse, eu sempre inventava alguma desculpa de que tinha sido mordido por um animal selvagem.
Depois de um mês inteiro sem ver nem um vislumbre do rosto da minha mãe, fui visitá-la. Bati à porta do apartamento dela, mas não houve resposta. O mau pressentimento que vinha crescendo desde que acordei na sala de cura estava ainda pior agora. Recuando, derrubei a porta.
Entrei em seu apa