— Você pensou, nem que fosse por um segundo, no que teria acontecido se as coisas tivessem seguido outro rumo? — quero dizer, Vox poderia ter te matado antes mesmo de você conseguir propor um acordo. — Disse Daemon, e a preocupação dele comigo ainda me pegava de surpresa.
— Acredite, isso passou pela minha cabeça mais de uma vez.
— E mesmo assim, você estava disposta a arriscar tudo por... ele.
— Sim, estava. — Respondi, me acomodando em uma das cadeiras do escritório. — As coisas vão mudar, Daemon, e vai acontecer muito, muito rápido.
— Você parece tão confiante agora; parece até que esqueceu do que eu posso fazer com você.
— Não, não esqueci. Mas veja bem, Vox agora me quer viva mais do que nunca, então você não pode realmente me matar.
— Eu não preciso te matar pra me divertir. — Ele me lembrou, um sorriso curvando seus lábios, revelando as presas. Segurei um arrepio quando a lembrança da mordida dele passou pela minha mente. Eu tinha odiado porque meu corpo tinha adorado. Eu odiava