ATENÇÃO: OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS CONTÊM CENAS DE VIOLÊNCIA. LEIA COM CAUTELA.
THANE.
Eu era capaz. Sabia que seria capaz de estilhaçar aquelas correntes. A fúria transformava-se em força bruta. Puxei com todas as fibras do corpo e os elos se partiram. Arranquei os tubos que haviam sido usados para injetar fluidos na minha corrente sanguínea e cambaleei até ficar ereto.
Ouvi passos aproximando-se e posicionei-me ao lado da porta. Nyaos entrou e percebeu a cadeira vazia. Eu sentia o odor do medo que emanava dele, e esse temor era justificado. Fechei a porta atrás de nós, somente então ele me viu. Girou sobre os calcanhares, os olhos arregalados de pavor, quando mergulhei a mão no peito dele, forçando-me entre as costelas até alcançar o coração. A boca abriu-se num grito que não chegou a nascer.
— A arma amaldiçoada não é a única forma de matar um ancião. — Sussurrei antes de arrancar-lhe o coração.
A visão do sangue se tornou tão inebriante que despertou em mim uma sede de carnificina. Eu