Eu me virei, tentando refazer o caminho de volta para a casa da Alcateia, mas tínhamos ido tão fundo na floresta que eu jamais conseguiria chegar. É claro que ele me alcançou. Eu não conseguia me soltar de seu aperto.
— Thane, me solta. — Supliquei, assim como naquela noite terrível. Mas, mais uma vez, ele não me ouvia; seu aperto era inquebrável. Eu lutei, mais do que nunca, mas isso não o impediu; ele parecia saber cada movimento meu antes mesmo de eu fazê-lo. Eu o chutei na virilha, e isso só o deixou mais furioso. Ele me jogou para o alto como se eu não pesasse nada, e minhas costas bateram contra o tronco duro da árvore. Caí no chão, uma onda de dor tomou conta de mim. Me levantei devagar, mas ele já não estava mais ali.
— Thane! — Gritei, mas ninguém respondeu.
Chamei seu nome repetidas vezes, tentando encontrá-lo, mas tudo o que consegui foi me perder ainda mais. Eu nunca tinha chegado tão longe sozinha; minhas costas doíam, e eu sabia que haveria mais hematomas pelo meu corpo,