Aparentemente, desmaiei em algum momento, já que me encontrei de volta ao nosso quarto sem lembrar como cheguei ali.
A parte inferior do meu corpo estava dormente, sensível demais. E eu não estava sozinha, pois Axel estava sentado ali, me observando fixamente, o que me fez virar o rosto quase de imediato. A névoa do prazer tinha finalmente se dissipado, e agora tudo o que restava era a vergonha, tingindo minha pele de vermelho enquanto minha mente revivia, repetidamente, tudo o que havia acontecido... Cada toque dele.
— Como está se sentindo? — Perguntou, sem desviar os olhos dos meus.
— Estou bem... Quero dizer, não tão bem, considerando que mal consigo andar, mas... — Comecei a tagarelar, sem saber como terminar a frase.
No entanto, seu riso me fez parar. Engoli em seco, desejando, com todas as forças, que a terra me engolisse.
— Acho que ainda está surpresa. — Comentou ele. "Surpresa" não era exatamente a palavra.
— Pareceu simplesmente surreal… — Admiti. — E, por favor, não me peça