Antoni Armand — a relação delas é tão linda né, Analice parece ser uma mãe incrível – Bella comenta — sim, eu admiro muito Analice, desde que recebeu a notícia da gravidez ela já amou Kira, mesmo como todos os sonhos ela nem pensou em desistir da Kira – comento realmente admirado pela mulher que minha irmã é — se um dia eu tiver um filho quero ser uma mãe diferente da que eu tive, quero dar muito amor, carinho, compreender os desejos e sonhos do meu filho, não quero obrigá-lo a nada – ela suspira — eu imagino que você será uma ótima mãe Bella mia, as pequenas garotinhas parecem ser todas encantadas por você, acho que qualquer pessoa se encantaria por você – digo e ela me encara, com um leve sorriso. — eu consegui te encantar Armand ? – pergunta quase em um sussurro se aproximando de mim — se eu disser que sim, você se afastaria ? – pergunto me aproximando um pouco mais. Antes que ela pudesse dizer algo meu telefone toca a fazendo se afastar de mim. — é meu relações
Isabella Cavalieri Hoje minha manhã tinha passado corrida, estava na hora do almoço, eu estava com muita vontade de chamar o Antoni pra almoçar comigo, mas não sei se seria uma boa ideia. — tá saindo fumaça – a Voz da Mile me chama atenção — onde? — da sua cabeça, tá pensando demais em que em ?! — eu queria almoçar com o Armand, mas não sei se é uma boa ideia, o que ele vai pensar ? — ele não tem que pensar nada, se quer a companhia dele pra um almoço, o convide não tem nada demais isso – ela diz e eu confirmo Pego o celular ligando pra ele, mas tá fora de área ou desligado, ele deve ter esquecido de carregar o celular. Então respiro fundo e ligo lá pra empresa e a Secretaria dele atende, e o que ela me fala me deixa chateado. — o que foi Isa? — ele tá no escritório com a Soraya — tá e quem é essa Soraya? — uma das peguetes dele – suspiro — isso foi bom eu estava esperando demais do Armand, ele nunca vai mudar — olha não fica chateada, eu tenho que almoç
Isabella Cavalieri Ontem eu fiquei como uma boba pensando em toda minha conversa com Armand, e nosso beijo também, hoje surpreendentemente acordei extremamente animada e o motivo era meu jantar com meu belíssimo namorado falso, eu sei que não significa nada, mas ultimamente ficar ao lado dele está sendo muito bom e divertido, de alguma forma desde que ele apareceu na minha vida, eu me sinto mais viva. Depois de arrumada pra mais um dia de trabalho, desço pro café, e como nos últimos dias minha mãe está com uma cara nada boa. — bom dia mãe – digo e ela me encara — me diga o que significa isso? – pergunta balançando o conjunto de lingerie que ganhei da Mille ontem — desde quando você usa esse tipo de coisa? Foi aquele libertino que te deu isso não foi ?! — desde quando a senhora mexe nas minhas coisas? — desde que minha filha resolveu viver uma adolescência rebelde tardia — mãe eu tenho 19 anos, ir ao shopping com as amigas e ter um namorado, não é rebeldia é normal –
Antoni Armand — agora entendi por que o pessoal gosta de vinho isso é muito bom – ela diz sorrindo — com tempo vou te apresentando outros tipos, mas se você for como Analice vai gosta só do vinho tinto e suave – ele comenta — por falar em Analice a encontrei de manhã, e conversamos um pouco, sua irmã é uma graça – de alguma forma essa informação mexeu comigo, eu queria que elas se gostassem, Isabella tem se tornado alguém importante pra mim, mesmo com pouco tempo. Antes que eu pudesse dizer algo o interfone da minha casa toca, estranho pois não tava esperando ninguém hoje, além da Bella claro. Atendo, e algo me diz que a pessoa que tava ali ia fazer um rebuliço essa noite, mas deixei entrar. — tava esperando alguém? – ela pergunta — na verdade eu esperava que essa pessoa nem soubesse onde eu moro, e preciso que fique firme, por que algo me diz que vai dar confusão — aí só falta ser uma das suas amantes – ela revira os olhos e eu sorrio minha pequena bailarina ciu
Isabella Cavalieri A semana passou voada, minha mãe mal parava em casa, e não se dava ao trabalho de olhar na minha cara, aquilo me deixava magoada, mas eu entendi que era melhor do que as discussões constantes que tínhamos. Hoje era sábado, dia do aniversário do pai do Antoni, eu estava nervosa, era um evento grande e não sei bem se minha roupa estava a altura disso. Acordei um pouco tarde hoje, depois de um belo banho, coloco uma roupa fresca, já era hora do almoço, então sigo pra cozinha pra preparar algo, e encontro minha mãe ali. — bom dia – digo — Isabella eu pensei muito essa semana, e tomei uma decisão, sabe a escola de Balé, que tínhamos combinado que você entraria? Nosso sonho? – pergunta e eu confirmo — você vai fazer inscrição, e se passar você vai, essa é minha condição pra te deixar ficar com esse rapaz pelo menos até o dia que você for. Eu respiro fundo, pra não falar nenhuma besteira — eu não vou fazer isso mãe, eu não quero mais dançar e nem ser profissi
Isabella Cavalieri Chegamos na casa do pai do Armand, ele como um cavalheiro abriu a porta pra que eu pudesse descer, e caminhamos juntos até a entrada, como eu imaginei tinha um pessoal na porta tirando fotos e doido por um furo qualquer. — Então era verdade que a professora de balé era seu novo afair ? – uma moça pergunta — não é afair, é minha namorada – Armand responde e me dá um quentinho no peito Entramos, e logo vem o pai do Armand com a pequena Kira no colo. — que bom revê-la Isabella – ele diz me comprimentando — muito bom ver o senhor também, parabéns – digo o abraçando meio sem jeito — titia você vai ficar pra festa na piscina né ? — vou sim meu amor, titia vai passar o dia com vocês — que bom Isabella, você é da família sinta - se a vontade – ele sorri gentil — filho leva as coisas dela pro quarto, aproveita que não chegou ninguém ainda — cadê a Ana, pai? — deve estar por aí supervisionando, sabe como sua irmã é com organização né ? — a mamãe
Isabela Cavalieri Ser bailarina é muito mais do que deslizar graciosamente pelo palco sob os holofotes. Para quem vê de fora, tudo parece mágico: os figurinos deslumbrantes, os passos fluidos, a música que nos envolve. Mas poucos imaginam o que há por trás desse espetáculo. São anos de dedicação inabalável, ensaios exaustivos, dores que se tornam companheiras constantes. Os pés marcados pelas sapatilhas apertadas, as pernas latejando após horas de treino, os coques sempre presos com firmeza e a meia-calça sufocante mesmo nos dias mais quentes. Cada movimento precisa ser executado com perfeição, cada detalhe faz a diferença. E ainda assim, mesmo nos momentos mais difíceis, há algo que me mantém firme: o amor pela dança. Esse amor é meu impulso, meu combustível, minha essência.Lembro-me do instante exato em que tudo começou. Eu tinha apenas quatro anos quando passei pela primeira vez em frente a um estúdio de balé. Meus olhos brilharam ao ver aquelas meninas se movendo como se não toc
Antoni Armand Essa segunda-feira parece se arrastar sem fim. Meu escritório, luxuoso e impecavelmente decorado, mais parece uma prisão hoje. Tudo o que eu queria era largar essa gravata sufocante, encontrar um bom bar, beber algo forte e, quem sabe, terminar a noite com uma bela mulher na minha cama. Mas, é claro, não posso me dar a esse luxo agora.Cada festa que frequento, cada evento onde sou visto segurando um copo de whisky ao lado de uma mulher deslumbrante, acaba estampando os tabloides no dia seguinte. “Playboy Festeiro, Ao Ataque!” Os jornais adoram me transformar no vilão da alta sociedade. O problema? Essas manchetes custam caro—muito caro. Minha credibilidade no mercado de negócios está indo ladeira abaixo, e contratos que antes eram certos agora são cancelados antes mesmo da assinatura. Para um CEO, isso é um golpe pesado. E, claro, meu bolso não está nada feliz com isso.Minha empresa é referência em engenharia, arquitetura e paisagismo, liderando projetos ambiciosos e