“Sofia Almeida”
Eu estava trancada no quarto do Maximilian, já tinha espalhado as minhas roupas e sapatos pelo closet dele e tomado conta de um lado da bancada do banheiro, até borrifei o meu perfume no travesseiro dele, para que eu estivesse até nos sonhos dele.
E eu havia dado um bom castigo nele, mas aí eu me dei mal porque acabei me castigando também. Não dava pra mentir, ele era um cafajeste, mas um cafajeste gato e gostoso e se eu teria que aturá-lo, porque não tirar proveito da situação? Talvez eu devesse... e enquanto eu tentava me decidir se resistia ao pecado ou se sucumbia a tentação, batida forte na porta me deixou sobressaltada.
- Antipática, abre essa porta! – Ele falou do lado de fora e parecia muito sério. – Abre essa porta ou nenhum de nós dois dorme hoje!
- E quem disse que eu quero dormir? – Eu respondi e ouvi o baque na porta, como se ele a tivesse socado.
- Olha só, nós precisamos conversar e rever os termos dessa aposta, aparecer lá no escritório fazendo cena e a