“Maurice Lanoy”
O prédio que eu estava construindo desabou e agora o mundo estava desabando sobre a minha cabeça. Eu precisava fazer um pronunciamento público, mas o que eu diria? Eu comecei a verificar todas as documentações da obra, não a que eu passei para a auditoria, mas a documentação real e estava tudo errado, mas tinha a minha assinatura em tudo. Como eu caí nessa armadilha?
O Franco Albuquerque entrou em minha sala bufando de raiva e me pegou pelo colarinho, estava com os olhos injetados de raiva, eu nem sabia que um homem da idade dele poderia ter tanta força. Ele me empurrou direto para a parede, me sacudindo.
- Seu moleque! Que merda você fez seu francês de meia pataca? – Ele estava literalmente espumando nos cantos da boca.
- Franco, a arquiteta, ela me deu um golpe e... – Eu tentei explicar, mas ele me sacudiu.
- A arquiteta, seu molóide, traiu o Monterrey e o Quintana, vai me dizer que você confiou nela? – O Franco me sacudia como se eu fosse um retalho velho.
- Franco,