“Emiliano Quintana”
Eu estava andando de um lado para o outro em minha sala, quase surtando com o que tinha acontecido comigo e com a Pilar na sala do Martim. Aquela menina! Ela era louca, ela não podia ter me feito tocá-la daquele jeito!
Meu deus, o pior eram os pensamentos que eu estava tendo agora, a visão da minha mão escorregando pelo corpo dela, cada curva perfeita daquele corpo que parecia perfeito para fazer um homem se perder. Não, Emiliano, não! Ela é só uma menina! Meu celular tocou e me tirou daquele torpor. Olhei a tela, era a minha mãe.
- Mãe, como estão meus amigos? – Eu perguntei, respirando fundo e tentando livrar a minha mente das imagens da Pilar e da sensação de tocá-la.
- Estão conversando, só queria te tranquilizar. – Minha mãe parecia muito confiante.
- Obrigado, mãe, você é a melhor. Depois eu passo pra te ver. – Eu me despedi da minha mãe aliviado por ela não perceber que eu estava nervoso.
Eu precisava fazer alguma coisa, eu precisava parar de pensar na Pilar