“Tomás Monterrey”
Eu entrei na casa do Martim, mas estava tudo tão silencioso e quieto que eu até estranhei, nos últimos dias essa casa andava uma loucura. Mas hoje eu tive que ir até a agência e passei o dia por lá.
- Oi, Phina, como é que você está, meu amor? – Eu me aproximei da governanta na cozinha e a abracei.
- Bem, querido! E você, como foi o trabalho? Quer que eu te prepare um lanche? – Ela ofereceu.
- Foi tudo bem e não, obrigado, mas eu não estou com fome. Cadê todo mundo?
- Seus irmãos e a Abi ainda estão no trabalho, o encostado saiu e indesejada está no quarto. Hoje ela teve um dia de muita calma e tranquilidade, passou o dia à toa. Pelo menos não me incomodou. – A Phina não gostava mesmo da Magda.
- Então eu vou acabar com o sossego dela. – Eu ri e saí da cozinha.
No segundo andar eu parei em frente a porta da Magda e bati.
- Pode entrar, Seraphina! – Eu ouvi a voz da madame e abri a porta.
- Oi, tia! Cheguei! – Eu entrei e me joguei na cama ao lado dela.
Ela estava sen