AKIN NARRANDO Desde que a Jess saiu da minha vida que eu não soube mais dela. Afinal o nome dela não era na verdade Jess. Daí o porque que eu não consegui mais encontrá-la. Fui a Washington para falar com a sua mãe, eu só queria respostas. Afinal ela nunca me falou do pai, só que eles eram separados. Mas encontrei uma muralha intransponível, apesar de ser uma pessoa maravilhosa não quis me ajudar. Disso apenas para eu esquecer a Jess, que ela tinha falado para sobre as nossas brigas e aquilo foi um dos motivos também dela querer ir morar com o pai e aquilo me doeu muito. Ali naquele momento eu achei que mesmo que eu fosse atrás ela não me aceitaria. E fui tentar viver a minha vida se ela me amasse um dia poderia voltar, mas ela nunca mais voltou a me procurar. Voltei para Turquia pra tentar vê se essa dor diminuía em mim. Vim para cá porque recebi a proposta de um amigo médico daqui e eu queria fugir se todas as dores que dizia respeito à nossa relação. Então veio a Carmem,
CARMEM NARRANDO — Oi amor e aí como foi o encontro com o seu pai? fala logo que estou ansiosa para saber. - E estava mesmo, não tinha nada que ter dormido tanto. — Oi meu amor, te liguei, mas você não atendeu. Já é tão tarde ai. — Pois é, eu cheguei bem cansada fui tomar banho e em seguida coloquei o celular para carregar acabei apagando, como você sabe estava acabada de sono. Acordei agora e resolvi te ligar, ainda bem que nesse caso o fuso daí permite. — Mesmo que o fuso tivesse 15 horas ou 24 horas, não importava, para você eu estarei sempre, qualquer dia ou hora e local. Não importa. — Você sabe que para mim também né? não importa nada disso. Mas amor, me conta, como foi lá, sinto você leve, isso quer dizer que esse reencontro veio enfim para te trazer paz? - Queria logo que ele me respondesse. já estava meio tensa. — Amor, foi mais revelador do que eu imaginava, ele falou tudo sobre o porquê dos nomes falsos, falou tudo que naquele momento foi possivel
AKIN NARRANDO — Mas o que é isso aqui? que é você que está tão perto da minha noiva? e a senhora quem é? o que vocês estão fazendo aqui. — Antes de qualquer coisa, fale baixo que você está em uma UTI, segundo até onde se sabe foi você que provocou isso com a sua irresponsabilidade de beber e dirigir, portanto garoto não me irrita que eu não estou boa. — Quem a senhora é? e pensa que está falando com quem. - Dessa vez o idiota que é o noivo dela fala mais baixo. Eu preferi não falar nada, para não quebrar ele mais do que já estava, ele estava em uma cadeira de rodas, em uma de suas pernas tinha um aparelho de Ilizarov, que era um fixador externo em aço inoxidável. A fratura foi feia pelo jeito. — Eu não tenho que te dar satisfação, mas ela é minha filha, mas alguma pergunta? — Ah, a mãe fujona, sei e esse ai? quem é que estava ta… - Ela não deixa ele continuar. — Some daqui antes que eu peço ao Pietro para te tirar. — Quem tem que sumir daqui é a senhora qu
ALEX NARRANDO Acabei de falar com ela, e a saudade só aperta, mas estarei nos seus braços amanhã. Tenho tenho que ir a hospital, depois entregar uns projetos, e ir para o aeroporto. Acho que o meu pai já deve estar um pouco melhor. Estou torcendo por isso. E como é boa essa sensação de estar bem com ele. Liguei para Noemi e contei desse reencontro, ela também ficou muito feliz com tudo que eu e meu pai falamos. Fizemos uma chamada de vídeo para que eu pudesse ver o Ian, ele estava cada dia mais lindo meu Deus. Incentivei ela a vir ver o Peyton, mas ela falou que ainda não era o momento, e no momento oportuno ela vai sim. Então, não vou invadir o seu espaço. Sigo até o hospital, o meu tempo estava corrido devido à viagem. Mas antes resolvi outros assuntos pendentes até chegar lá. Eu já deixei tudo organizado em termos de segurança para ele, e o Sugg vai ficar de sobreaviso, devo estar voltando na quarta ou quinta. Quando chego no quarto dele e ele estava com um óti
CARMEM NARRANDO Sai de casa para pegar o Alex um pouco mais cedo, não queria que nada saísse errado. Ao chegar no aeroporto o meu coração já estava daquele jeito, claro que eu tinha visto Alex em outros momentos, mas hoje, hoje era o momento do reencontro como homem e mulher que de fato se amam e que nunca mais querem ficar longe um do outro. Isso eu não permitiria mais, eu lutarei por nós dois todos os dias da minha vida. Deixei o quarto bem lindo, quero que tudo saia perfeito, já liguei para a Dona Joana, que toma conta lá da casa para colocar daqui a pouco um vinho especial que comprei, ela deixou lá. Ela disse que tudo ja estava certo. Eu peguei umas dicas com as meninas e a Emma mandou bem numa coisa e hoje fui e comprei. O meu celular com as nossas músicas já programadas e levei a minha Alexia, vai ficar tudo perfeito e depois o jantar aí Deus, como estou ansiosa para que tudo dê certo e sim Alejandro Palomo você nunca mais sairá da minha vida, nunca mais, sorri.
CARMEM NARRANDO O caminho inteiro ele foi me atentando o juízo, mas resisti, não sei como. Chegamos enfim na casa de praia. — Amei o lugar, traz grandes recordações para nós né? - Já tínhamos vindo aqui uma vez e foi incrível. — Traz sim amor, foi caso pensando. - Nos dois rimos. Saímos do carro e fui tirar uma bolsa da mala e ele pegou a sua mala e a minha bolsa, sempre muito cavalheiro. Entramos, ele fecha a porta, e quando eu ia seguindo ele me puxa pelo braço e joga as malas no chão e pega a minha bolsa e joga no sofá. Sou puxada fortemente para colar em seu corpo e o choque de nossas boca inflama cada pedaço dos nossos corpos eu sinto ele subindo as suas mãos e tirando o meu vestido, que era meu solto. Eu estava com uma lingerie preta que contrastava com a minha pele branca, ele amava essa cor e era bem transparente. — Eu nunca esqueci nem um cm desse corpo. - Ele tocava com o dedo indicador da minha nuca até o meu colo, chegando devagar nos seios. — E e
JESS NARRANDO Acordo e percebo que estou em um hospital, mas não consigo entender direito. Parece que eu estou sonhando. Em algum momento eu jurei ter ouvido a voz da minha mãe, a voz do Akin, eu acho que estava sonhando que ele colocava a nossa música para eu escutar. Isso tudo deve ser apenas algum tipo de sonho que eu tive. Não demora muito e vejo a minha mãe entrando, só pode ser alucinação, não é ela não, meu Deus, de repente o monitor multiparâmetro começa a bipar, sinto o meu coração muito acelerado. — Filha, você acordou - Eu não conseguia falar só chorar, que saudades dela, que saudades. Eu estava só com oxigênio no nariz. — Mãe, não é sonho? diz que não, por favor, diz que é você. A enfermeira entra. — Calma filha. - Eu estava numa ebulição de sentimentos.A enfermeira entra. — Bom dia Dra. Patrizia por favor se acalme. Que bom que a senhora acordou. - Eu vou me acalmando aos poucos. — Como você está meu amor? Esses dias foram de muitas angústias, incer
AKIN NARRANDO Não foi nada fácil vir aqui nesse hospital e dá de cara com a família reunida e o pior? vê-la de mãos dadas com ele, tudo bem que eu sei que é seu noivo, mas não é saudável pra ninguém que ama outra pessoa de forma incondicional vê-la com outro. Quanto mais ela tenta me dizer algo, mas parece que o que eu e ela vivemos foi apenas importante para mim, e isso está me ferindo muito. Melhor eu ir embora porque não tenho mais o que fazer aqui, chega de sofrer. — Akin - Paro, nem sei porque, mas fico estático na porta esperando que ela fale algo, porque se eu sair por essa porta agora, eu prometo para mim mesmo que nunca mais eu chego perto dela. Continuo de costas, ainda esperando que ela fale alguma coisa, que me faça voltar. — Vem aqui por favor, mãe será que você poderia nos deixa a sós e não deixa ninguém entrar aqui por favor. Preciso relamnete cnversar com o Akin. — Tudo bem filha, pode deixa. - A Georgia vem até a porta sai e eu fecho e eu viro-me