Liz encostou-se no peito dele, traçando desenhos invisíveis com os dedos.
— Você me salvou.
— E você me curou — ele respondeu. — Quando te encontrei, eu era um homem cinza, endurecido. Você me fez acreditar que eu ainda podia ser luz.
Silêncio.
Um silêncio bom, confortável, como só existe entre dois amantes que conhecem cada cicatriz, cada suspiro, cada pedaço da alma um do outro.
A noite os envolveu mais uma vez, e eles adormeceram abraçados, como se o mundo todo coubesse naquele quarto. Como se o tempo houvesse parado ali para eternizar aquele momento.
Mais tarde, quando o sol já dourava as paredes do quarto, Alexander despertou. Encontrou Liz deitada ao seu lado, os cabelos espalhados pelo travesseiro, os olhos brilhando com ternura e desejo.
— Bom dia, meu amor — ela disse, sorrindo.
Ele a puxou para perto, beijando-lhe a testa, o nariz, os lábios com uma reverência quase sagrada.
— Nunca imaginei que um dia teria isso — murmurou. — Você, nosso filho, essa paz. Essa felic