A luz do sol atravessava as frestas da cortina pesada do quarto. O relógio marcava quase onze da manhã quando Alexander abriu os olhos, a cabeça latejando como se martelassem seu crânio por dentro.
Ele gemeu, levando a mão à testa. Estava tonto. A garganta seca. O gosto amargo do uísque ainda presente.
Mas o que realmente fez seu corpo congelar foi a sensação de algo — ou alguém — ao seu lado.
Virou-se lentamente… e o mundo parou.
Tamara estava deitada nua ao seu lado, os cabelos soltos sobre o travesseiro, os lençóis levemente abaixados, revelando parte dos seios. O lençol, manchado de sangue.
Alexander piscou, descrente. O coração acelerando.
— O que... — murmurou, se sentando bruscamente, puxando os lençóis para cobrir o próprio corpo.
— O que diabos é isso?
Tamara acordou "lentamente", encenando surpresa e timidez. Cobriu o peito com o lençol e sussurrou:
— Bom dia... Achei que tinha apenas sonhado ,mas agora eu sei que dói verdade os momentos lindos que comparti