Aurora continua em silêncio, esperando uma reação do amigo.
— Você não vai dizer nada?
— Estou esperando você dizer que está brincando com a minha cara. — Ele fala, incrédulo.
— Queria eu que fosse brincadeira, Edu. Meu pai assinou um contrato de casamento.
— Isso é inacreditável. E o seu irmão?
— Lorenzo tentou me ajudar. Quando liguei, perguntando se poderia ir encontrar com você, achei que estivesse na França.
— Eu iria apenas para te encontrar, mas como você não foi, eu também não fui. Meu pai continua querendo me obrigar a assumir a empresa dele.
— Entendo. Eu tentei fugir novamente, mas antes fui a uma boate e lá adivinha com quem encontrei. Na verdade, ele me encontrou e me levou para o apartamento dele. Eu não quis ir para casa do meu pai.
— Fiquei confuso quando liguei e ele atendeu e ainda por cima me ameaçou. — Ele fala e Aurora para o carro em frente ao portão de sua casa.
— Ele fez o quê? — Ela pergunta, indignada.
— Ele disse que se eu tivesse amor à minha vida, não liga