Duas semanas depois…
Durante a madrugada, Matteo se remexeu inquieto na cama, sentindo o vazio ao seu lado. Rapidamente, ele se sentou e acendeu o abajur, apenas para confirmar a ausência de sua esposa. Levantando-se apressado, ele saiu do quarto. Ao chegar no último degrau da escada, ouviu um choro vindo da cozinha. Reconhecendo o som, correu preocupado.
— E-ele não m-me ama... — Aurora falava entrre soluços, encarando as maçãs e os tomates na bancada. —Eu chamei ele, mas ele não acordou.Matteo observava de longe, tentando segurar o riso. Mas ao perceber que o choro se intensificava, ele se aproximou.
—O que você está fazendo aqui a essa hora, minha vida? — Ele perguntou, tentando abraçá-la, mas ela desviou.
— Você não me ama. —Ela gaguejou, chorando.
— Claro que amo! Você e nosso filho são tudo para mim. — Ele respondeu sinceramente, mas ela balançou a cabeça em negação.
— Então por que, quando te chamei, você não acordou? — Ela perguntou, as lágrimas escorrendo sem parar.
— Me perd