Isadora
Minutos depois o táxi para em frente ao suntuoso prédio da D’angelo e assim que passo pelo elegante hall escuto uma voz conhecida me chamar com uma empolgação que me faz sorrir. Olho para trás e encontro o loiro alto e elegante vindo ao meu encontro.
— Peter? — Meu sorriso se amplia e o dele também. Ele se aproxima um tanto constrangido e para a uma distância considerável.
— Faz tempo que não te vejo por aqui. Desde o dia que subiu para falar com o chefão — comenta com um certo humor me fazendo rir.
— Pois é!
— O que está fazendo aqui? — Dou de ombros.
— Ah, eu vim visitar o meu marido.
— Ah, é! Eu soube do casamento. Meus parabéns atrasados!
— Obrigada, Peter! — Nos olhamos em silêncio por um tempo sem saber o que dizer. — Então, eu… preciso… — Aponto para os elevadores.
— Ah, claro! Também estou subindo. Posso te acompanhar, se quiser.
— Tudo bem! — Viro-me para ir para o elevador e Peter me acompanha ao meu lado. Na apertada caixa de aço ninguém diz nada, o que é bem chato