Doze horas haviam se passado e Wendy permanecia dentro da cela. Cansada de esperar pelo seu direito de ligação, que lhe disseram só ser possível na manhã seguinte, ela estava adormecendo, quando os primeiros e tímidos raios solares passaram pelas pequenas grades da cela.
— Ei, garota? — um guarda bateu com sua caneca de alumínio na grade, fazendo com que Wendy o olhe assustada. — Cinco minutos para fazer sua tão esperada ligação.
Sentada na cama estreita, Wendy olhou em volta da cela. Era um espaço pequeno e frio, com paredes de concreto desgastadas e uma única janela gradeada que oferecia uma vista limitada para o céu londrino.
Os sons abafados da movimentação na prisão ecoavam pelos corredores, indicando que mais um dia estava começando. Wendy se perguntava o que o dia lhe reservava. Ela ansiava pelo momento de ligar para o único telefone que ainda lembrava. O da casa que cresceu.
Os cinco minutos se passam e o mesmo guarda se aproxima para abrir a cela.
— Você só pode ligar