A luz suave do ateliê iluminava as grandes janelas, acariciando os tecidos brancos e marfins que dançavam nas araras como nuvens silenciosas. Isadora entrou devagar, o coração acelerado. Sua barriga de três meses estava discretamente visível sob o vestido leve de linho, e ela sentia que cada passo dentro daquele lugar era uma declaração: ela estava viva, reconstruída e pronta para selar um amor que havia nascido no caos.
Marina ajeitou o colar dela com carinho, como fazia desde os tempos de assistente pessoal.
— Pronta para se ver com olhos novos? — perguntou, sorrindo com os olhos.
Isadora sorriu de volta. Eduarda, sua antiga colega de faculdade, observava em silêncio, visivelmente emocionada.
— Nunca imaginei que o homem do contrato fosse esse tal de Lorenzo Salvatori. — disse ela, com um brilho nos olhos — Mas ao ver seu rosto hoje, Isadora, eu entendo. Você não apenas sobreviveu. Você floresceu.
As palavras atravessaram Isadora como uma brisa quente. Quando a estilista trouxe o pr