Peter
A porta do quarto bate com força quando Emma entra, seus olhos faiscando de raiva. Maldição. Eu sabia que ela estaria assim, mas precisava esclarecer as coisas com Jessica.
— Emma, me escuta — tento explicar, seguindo-a pelo quarto. — Não é o que você está pensando.
— Não é? — ela se vira bruscamente, quase colidindo comigo. — Então você não saiu correndo atrás dela na primeira oportunidade?
— Eu fui terminar de vez qualquer coisa que ainda pudesse existir entre nós.
Ela ri, um som amargo que me faz cerrar os punhos.
— Claro. E precisava ser durante nossa lua de mel? No meio do café com meus pais?
— Era necessário. Ela apareceu aqui de propósito, você não vê? — passo a mão pelos cabelos, frustrado. — Precisava deixar claro que...
— Que o quê, Peter? Que agora você é um homem casado? — ela se aproxima, cutucando meu peito com o dedo. — Por favor. Você nunca vai mudar. Sempre vai ser o mesmo playboy mulherengo, safado, que...
— Não fale do que não sabe — rosno, agarrando seu pulso